Esvaziou a cabeça, não pensava em nada.
Só olhava... não via nada!
A cabeça e a alma... ocas.
Ele, todo oco.
Encostou a cabeça na parede, bebericou a cervejinha, se acomodou na cadeira, passou mais uma vez o pé pelo dorso do cachorro, fechou os olhos e não sentiu nada... nem dor, nem tristeza.
Talvez um alívio.
E se foi!
Muito mais em paz do que quando nasceu.
O copo escorregou da mão...
O cachorro latiu...
Uma estrela cadente atravessou a noite de sul a norte.
Silêncio...
Paz!
TõeRoberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário