10 segundos foi o tempo que durou aquele beijo.
Míseros 10 segundos!
E bastou!
O tesão, a paixão, o amor, a loucura subiram pelas pernas, foram até o cérebro, se organizaram da maneira mais doida do mundo e desceram pro coração de Leomário.
Lá se fixaram.
E pronto!
Um doido nasceu para o mundo.
Quirinha se afastou do beijo.
Não era bem o que queria/pensava.
Achou tudo um grande engano, se desculpou, pegou a bolsa, se despediu e ia sair.
Leomário foi até a porta, girou a chave, tirou da fechadura e guardou no bolso.
Quirinha questionou.
Leomário olhou apaixonadíssimo para ela.
Ela tentou chegar até a porta, ele barrou.
Ela questionou de novo.
Ele, sem mais nem menos:
Mulher minha não faz o que quer!
Susto, desespero... conversa.
Nada!
Irredutível!
Pra cima, outro beijo.
Não! Não! E não!
Encostada na porta:
Sai!
Não!
O corpo no corpo!
A luta.
Tentativa de sair.
Nada!
A mão no pescoço!
A falta de ar.
Um grunhido... e pronto!
O amor não tem fronteiras.
Tanto nos aproxima de Deus, como pode matar.
Ou pode convidar o diabo para o beijo apaixonado.
Ou para a dança ao luar.
Depende do caso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário