segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O amor não tem fronteiras

10 segundos foi o tempo que durou aquele beijo.

Míseros 10 segundos!

E bastou!

O tesão, a paixão, o amor, a loucura subiram pelas pernas, foram até o cérebro, se organizaram da maneira mais doida do mundo e desceram pro coração de Leomário.

Lá se fixaram.

E pronto!

Um doido nasceu para o mundo.

Quirinha se afastou do beijo.

Não era bem o que queria/pensava.

Achou tudo um grande engano, se desculpou, pegou a bolsa, se despediu e ia sair.

Leomário foi até a porta, girou a chave, tirou da fechadura e guardou no bolso.

Quirinha questionou.

Leomário olhou apaixonadíssimo para ela.

Ela tentou chegar até a porta, ele barrou.

Ela questionou de novo.

Ele, sem mais nem menos:

Mulher minha não faz o que quer!

Susto, desespero... conversa.

Nada!

Irredutível!

Pra cima, outro beijo.

Não! Não! E não!

Encostada na porta:

Sai!

Não!

O corpo no corpo!

A luta.

Tentativa de sair.

Nada!

A mão no pescoço!

A falta de ar.

Um grunhido... e pronto!

O amor não tem fronteiras.

Tanto nos aproxima de Deus, como pode matar.

Ou pode convidar o diabo para o beijo apaixonado.

Ou para a dança ao luar.

Depende do caso!

Nenhum comentário: