CULTURA INÚTIL

Você que é cervejeiro, daquela marca de cerveja ou daquela outra, vai ficar muito importante ao tomar conhecimento da cultura inútil do Falas da Boca.

Principalmente se você é bebedor de Skol.

Você sabia das diversas histórias em torno da origem do nome "Skol"?

Descobri através de Amana, minha filha, estudante de publicidade.

A Skol surgiu no Brasil em forma de franquia - de uma cerveja da Europa - nos anos 60.

O nome 'skal' - com uma bolinha em cima do a - vem do sueco e significa "à vossa saúde" - a mesma coisa do nosso famoso Tim-Tim!

A cerveja Skol é uma cerveja do tipo Pilsen e Pilsen é uma região da antiga Tchecoslováquia, atual República Checa.

A cerveja de lá tornou-se famosa no mundo inteiro por seu sabor diferente. Descobriam que a bebida era diferente porque a água utilizada para fabricá-la tinha um baixo nível de salinidade.

Skol também vem de 'skulle', que é crânio em sueco. E de 'skult', que é crânio em norueguês.

Conta a lenda que, na idade média, os Vikings criaram o costume de brindar dizendo 'skol'. E que quando dois grupos guerreiros contrários negociavam a paz, ao se fechar o acordo, eles brindavam juntos utilizando como copo o crânio dos seus inimigos mortos.

Em português também existe o nome 'escol' que quer dizer 'elite' e também 'conjunto de pessoas mais cultas'.

E dizem também, as más-línguas, que o nome surgiu de uma troca de favores entre a família do presidente Juscelino Kubistchek e a Caracu, empresa que lançou o produto no Brasil.

Dizem que para que a fábrica recebesse licença de produção e distribuição da bebida, o nome da cerveja deveria conter algumas letras do nome da matriarca da família presidencial: Sarah Kubistchek de Oliveira, ou seja... SKOL.

É o que dizem!

E é isso! Cultura inútil também é cultura.

Acredite na versão que você quiser.

E se você achar que a história do Juscelino é verdadeira, pare de tomar Skol.

Ou encha a cara e acredite.

No Brasil nada se cria, tudo se transforma!

E quando tem mão de político no meio é bom a gente sempre ficar com a pulga atrás da orelha.

E acredite: não estou fazendo propaganda da Skol, porque sou Brahmeiro de nascimento.

E nem gosto da Skol!

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