segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ô galeguinha gostosa!

30 dias sem você foram suficientes para entender um monte de coisas.

Sinceramente, eu não existo sem você.

Você é a minha alegria.

Com você fico desinibido.

Amo a vida.

Faço poesia.

Sou romântico.

Com você fico horas e horas sentado, em silêncio, te observando, me encantando, te consumindo aos poucos.

Você é tudo o que eu quero na minha vida.

Você não me faz nenhum mal, pelo contrário.

Ficar sem você durante o dia e principalmente à noite é terrível.

Gosto do seu gosto.

Da sua temperatura.

Do seu cheiro.

Gosto da maneira que você me deixa leve, apazigua aminha alma... me faz sorrir.

Sem você não sou nada!

Apenas um homenzinho chato, solitário, amargo... inseguro.

Nunca mais se afaste de mim.

E nunca mais, minha querida, eu fico 30 dias sem você!

Venha aqui minha cervejinha!

Minha galeguinha gostosa!

Meu amor!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pensamentos grandes e idiotas

Estava pensando seriamente em parar de publicar o Falas da Boca.

Sabe, estes assuntos de trabalho demais, preocupação demais, horário, qualidade, conteúdo... responsabilidade.

Estava pensando em montar um Disk Pizza.

Pensei: é moleza!

Comprar uns troços, jogar os troços em cima do disco de pizza, levar ao forno e ir pro abraço.

Refleti, repensei, ponderei, pesquisei... e me assustei.

Olhe só:

Tinha, numa sentada só, de me transformar em empresário, gerente, administrador, economista, gestor de recursos humanos, cozinheiro, pizzaiolo, comprador, peniqueiro, vendedor, contador, patrão... e empregado de um monte de empresas.

Acompanhar o preço da farinha; qualidade da mussarela; origem do presunto; fornecedor de tomate, cebola, palmito, atum, manjericão, calabresa, bacalhau, um monte de queijos, ovo, pimentão, fermento, azeite, orégano...

Me virar com as despesas com aluguel, energia elétrica, água, gás, telefone, material de limpeza, papel higiênico, manutenção, impostos para o governo, encargos trabalhistas, contador... propina para os fiscais do governo.

Socorro!

Deus me livre!

Não nasci para os negócios!

Não nasci para ser parte da engrenagem maluca da economia do sistema capitalista.

Vou continuar sendo blogueiro.

Que é a única coisa que eu sei fazer.

1/2 que torto.

Mas pelo menos não tenho patrão nem sou patrão de ninguém.

Graças a Deus!

E, ademais, eu morro de medo de trabalhar.

Chega a me dar coceira.

Eu, hem!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Unanimidade burra

Ontem, às 21:15, saí de casa e fui até o posto de gasolina comprar uma cerveja.

Esses vícios noturnos!

4 quarteirões de casas e prédios.

Silêncio na noite, ouve-se o som de algumas casas, de alguns apartamentos.

Assustador!

Todos os sons são da novela da Globo.

Me perguntarão:

E daí?

Daí que eu acho uma verdadeira doidura!

É como se todas as pessoas lessem somente obras do Sartre, vissem somente as pinturas de Salvador Dali, ouvissem somente as músicas do Paulinho da Viola, comessem somente arroz com ovo, bebessem somente batida de coco, convivessem somente com os gatos, amassem somente as lindas, votassem somente numa pessoa, visitassem somente o museu, viajassem somente pra Inglaterra, torcessem somente pelo Palmeiras... assistissem somente um canal de televisão.

Não tem alguma coisa errada?

O grande Nelson Rodrigues dizia: "Toda unanimidade é burra!".

Concordo em gênero, número e grau.

É preciso, com urgência, repensar/diversificar/criar outro segmento de entretenimento para a família brasileira.

Acabar com a falsa regra do "é da Globo é bom!".

Conversa!

A Globo, como todo mundo tá careca de saber, é apenas uma das ferramentas de dominação cultural.

Nada mais que isso.

Só que tem uma grande arma:

Apresenta a todas as pessoas o seu lixo aculturado coberto de purpurina e glamour.

Porque é assim que se faz um país com um povo analfabetamente chique.

Sem senso crítico.

Sem opção de lazer.

E que vive engolindo merda.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Amores plurais

Depois da 7ª cachaça Hilderôneo levantou-se, pagou a conta, saiu do bar, atravessou a praça - alto - a cabeça girando como uma roda-gigante, bateu na porta de Sidoneide.

Sildoneide, de camisolinha vermelha, abriu a porta e perguntou:

O que tu qué aqui, Hilderôneo?

Pedir perdão!

Perdão, Hilderôneo, por quê?

Por ter comido Gildelinda!

Tu comeu Gildelinda, Hilderôneo?

Comi, Sidoneide!

Tá perdoado, volta pra tua cachaça!

Fechou a porta na cara de Hilderôneo e correu para o quarto.

Na cama, Gildelinda às gargalhadas, perguntou por Hilderôneo.

Foi tomar mais cachaça pra sossegar o remorso.

Ô ruim!, por que não chamamos ele pra cama?

Doida?

Não, só com dó do nosso homem!

Cale a boca, minha fia, e continue chupando que de macho tô cheia!

E enfiou a cara no meio das pernas de Gildelinda.

Que gemeu baixinho!

Pensou em Hilderôneo.

E sorriu!