Com quantos olhos eu nasci?
Enxergo tanto que a vida me assusta.
Enxergo de frente, por trás, de lado, pra cima, pra baixo.
Enxergo por dentro, por fora, raso, profundo.
Enxergo o claro, o escuro, a névoa, a penumbra.
Enxergo o silêncio, a mordaça, a omissão, a traição.
Enxergo a alegria, a tristeza, a dor, o prazer.
Enxergo as faltas, os excessos, o horror, o poder.
Enxergo a certeza, o impossível, a mentira, o não ser.
Enxergar dói!
É como abrir os olhos diante do sol.
É como queimar a retina.
E ficar cego de tanta claridade.
Enxergo pelas frestas do ardor da luz.
Enxergo mais do que devo.
Enxergo mais do que posso.
E não posso fazer nada.
Enxergo!
E como dói!
Enxergo tanto que a vida me assusta.
Enxergo de frente, por trás, de lado, pra cima, pra baixo.
Enxergo por dentro, por fora, raso, profundo.
Enxergo o claro, o escuro, a névoa, a penumbra.
Enxergo o silêncio, a mordaça, a omissão, a traição.
Enxergo a alegria, a tristeza, a dor, o prazer.
Enxergo as faltas, os excessos, o horror, o poder.
Enxergo a certeza, o impossível, a mentira, o não ser.
Enxergar dói!
É como abrir os olhos diante do sol.
É como queimar a retina.
E ficar cego de tanta claridade.
Enxergo pelas frestas do ardor da luz.
Enxergo mais do que devo.
Enxergo mais do que posso.
E não posso fazer nada.
Enxergo!
E como dói!
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