segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Procura

No silêncio da noite procuro um rosto.

Um rosto qualquer!

Real ou inventado, não importa!

Um rosto amigo!

Um rosto que sorria, acredite na vida.

E me sussurre não segredos, mas verdades abertas.

Não certezas abstratas, mas realidades concretas.

Eu procuro um rosto.

Todas as noites.

Nas ruas.

Nos meus sonhos.

E ele é uma névoa.

Não se define de fato.

É só um projeto... um vulto... uma possibilidade.

E me deixa agoniado.

Pensando que a vida se vai... cansada!

Eu procuro um rosto.

A quem possa interessar que o desenhe.

Na parede dos meus olhos atentos.

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