segunda-feira, 13 de junho de 2011

Amor x Ódio

Aposto no ódio, cuspo no amor.

O amor, tá na cara, é doente; o ódio, saudável e promissor.

É questão de lógica: o gigante x o anão.

O amor se esquiva; sobrevive aos trancos&barrancos nos folhetins novelescos.

O ódio é real, está nas ruas; na voz que grita o assalto, na voz de quem pede a esmola, nos olhos de quem exige amor.

O amor se isola e se imola nas conversas dos que já odeiam e pensam amar.

O ódio é correto, cheio de moral.

Não se esconde de nada, ao contrário está sempre disposto a mostrar sua cara, a dar o melhor de si.

O amor se desuniversaliza.

O ódio atravessa as fronteiras, das terras e dos corações.

O amor é lerdo, negocia-se por muito tempo o seu preço.

O ódio é lépido, é de graça, não necessita negociação.

Aposto tudo o que tenho no ódio, até o meu pseudoamor, as minhas esperanças.

o amor não tem futuro.

O ódio é o nosso objetivo.

E não demora o enterro do último ser que amou.

E eu quero estar preparado, com o meu ódio em dia.

Pronto para enfrentar os tempos que virão.

Que não serão bonitos de ver, de viver... conviver.

E muito menos de sentir...

O futuro chumbo negro da alma.

E do coração.

Nenhum comentário: