segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Torneios sexuais

Experiências vivas na memória são sempre interessantes de relatar.

Muita gente, às vezes, não gosta disso.

Preferem guardar.

Não gostam de falar de determinadas épocas das suas vidas.

Eu adoro!

Principalmente o que não presta.

E me vem à memória uma coisa que não presta, mas maravilhosa.

Menino, 13/14 anos, Minas Gerais, a sexualidade em plena efervescência; como lidar com isto?

Alguém comeu a prima, outro viu a tia pelada, outro viu o pai comendo a mãe...

Ninguém sabia lidar com essas coisas.

Nem entender nada disso!

Uma loucura!

Meninos mais velhos no meio dos mais novos; gozação, encheção de saco e os famosos torneios sexuais organizados pelos meninos mais velhos e de pinto grande.

Um monte de moleque lado a lado.

A calça arriada, um amiguinho na parada.

Farra pra valer.

Primeiro, o campeonato de tamanho.

O amiguinho passava medindo.

Primeiro mole; depois de tanto ele pegar, duro.

Nem todos endureciam.

Ovacionado o vencedor, era hora da punheta; a 'esporrada' mais longe.

Torcida, risos, vaias.

Sempre fui lamentável em todos os quesitos.

Tanto é que cresci e me tornei o cara que eu conheço mais incompetente com mulher.

Mas nada a ver, só estava lembrando da minha infância.

E agora vou ao banheiro.

Vou bater uma pra ver se alcanço do outro lado do vaso sanitário.

O que eu duvido muito.

Incompetência é doença pra eternidade.

E não tem remédio.

Nem com a ajuda da Sharon Stone.

Ou da Bruna Surfistinha!

Nenhum comentário: