sábado, 26 de setembro de 2009

A fêmea

Aposto com você!

Que você pensava: eu sou homem/ela, mulher; eu sou macho/ela, fêmea; eu posso/ela não pode!

Que você desfilava o seu perfil: macho, gostoso, bonitão... eu posso - eu faço/ela não faz.

Era assim?

Era!!!

Hoje, meu filho, quem vai pro terapeuta é você!

O posso, o faço, o mando, o desmando, o como, o não como... acabou!...

Além do mais, hoje em dia, ela também gosta da tua bundinha.

Independente, fêmea, gostosa, bonita, feia... ela pode, ela faz, ela não faz; manda, desmanda, dá, não dá.

Agora é assim!

Você é um adendo... um adorno!

A fêmea avança.

Você se encolhe com essa merdinha/merda/merdona que você tem no meio das pernas - não importa o tamanho... a insegurança é a mesma, e você tenta esconder o constrangimento... cada dia pior!

Porque ela, a fêmea, aprendeu que o seu pedacinho do céu é perfeito: insaciável, renovável, incansável, lavável, cobiçável...

Às vezes amedrontador e, por tabela, broxador.

E vamos ficando obsoletos... o nosso futuro é o esquecimento.

Ainda vamos ser peças de museu.

Porque agora, meu fio, nem pra pagar o cabeleireiro e reproduzir ela precisa de nós.

Mas ainda assim, com toda a justiça do mundo, nos resta uma saída: a maravilhosa, fantástica, libertária e humana punheta.

Saravá!!!...

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TõeRoberto

Um comentário:

Josy disse...

Super atual e muito legal! Parabéns