sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Divagações

A maioria das pessoas que eu conheço se vangloria do amor, do relacionamento... da vida.

São os tais!

Têm tudo sobre controle!

A relação com o companheiro/companheira, a rebeldia dos filhos, a falta/excesso de dinheiro, o estilo de vida.

São extremamente competentes em tudo que se relaciona à convivência homem/mulher, homem/sociedade, eles/com eles mesmos.

São verdadeiras fontes de competência e equilíbrio.

O que acontece comigo?

Tudo é tão díficil!

Enxergo a maioria das pessoas infelizes..., inclusive eu, minha companheira, meus filhos, meus amigos.
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Falta um algo no relacionamento humano - principalmente familiar.
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Parece que tudo é ensaiado e todos os passos e atitudes são previsíveis.
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Parece que temos um contrato virtual onde fazemos de conta que não temos problemas.
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E temos que parecer felizes... principalmente depois que plantamos uma árvore, temos um filho e escrevemos um livro.
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E o sistema se sustenta!
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Agradece!
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Amanhece mais forte a cada segunda-feira.
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E cria fantasias, felicidades subliminares escondidas na feiura da sua beleza metafórica.
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E vamos destilando a nossa felicidade amarga nas faturas dos cartões de crédito, nos paredões do BBB, na nossa responsabilidade forçada, no faz-de-conta que tá tudo bem.
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E vamos nos locupletando nas conversas atravessadas deste grande idiota que é igualzinho a todos vocês.
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Acredita em passarinhos verdes.
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Acredita na beleza inadiável do futuro.
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Acredita que o ser humano é encantado.
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Que já encontrou o seu Shangri-La... só que não sabe como abrir a porta.
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TõeRoberto-post in férias por aí/br

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