segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vivemos à mercê do acaso

Com 10 ou 60 anos a verdade é uma só.

Vivemos à mercê do acaso.

Não temos o menor controle sobre o nosso destino.

Num momento estamos com saúde, noutro estamos em dificuldades.

Noutro momento estamos no controle, logo em seguida estamos à deriva.

Alguns dirão que não, que temos condições de controlar nossas vidas.

Eu acho que é um falso controle.

Muita gente não gosta de determinismo.

Eu também não gosto, mas acho que estamos fadados à sua lógica.

Acho que nascemos com data e hora para morrer e não há nada que se possa fazer.

Uma ação nossa sempre desencadeia uma reação, um fato novo.

E de ação em ação vamos traçando a teia complexa do nosso passamento.

E por mais que queiramos ser racionais nosso dia-a-dia é sempre recoberto por uma aura de mistério... de espera.

Será hoje?

Será amanhã?

Depois de amanhã?

Não adianta!

Manda o pau e vá em frente!

Que o seu nome consta da agenda e não há nada que você possa fazer.

Um dia podemos discutir sobre isto nos Jardins do Éden.

No Caldeirão do Inferno.

Ou num lugar qualquer.

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