segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

E por falar em drogas! - Parte 1

Uma coisa é certa: a juventude se esvai no meio das picadas, das cheiradas, das fumadas, das bebidas, das inaladas, das lambidas, das engolidas, das comidas, da depressão, das síndromes de abstinências, da mentira, da omissão, dos pequenos furtos, dos furtos, dos grandes furtos, das prisões, da agressão, do assassinato, das mortes por excesso, da violência doméstica, pelo fracasso total dos seus antigos objetivos, pela agressividade, pela perda do controle... pelas doenças de ordem psicológica e física.

E uma coisa que devemos saber sobre o vício das drogas: um viciado pode separar-se da droga, mas nunca do vício, que fica adormecido no ex-usuário.

E hoje, infelizmente, a juventude está mergulhada neste lamaçal definitivamente sem saída para muitos.

Podemos dizer, sem medo de errar, que raras são as famílias que não têm algum dos seus membros envolvidos no mundo das drogas, seja como usuário, traficante ou que convive com algum usuário ou traficante.

E lidar com isto não é uma das boas coisas da vida.

Porque, nós os pais, não temos a obrigação de saber de tudo que se passa à nossa volta.

O que é quase impossível porque não somos super-heróis, somos apenas seres humanos comuns e nem sempre sabemos lidar com todos os tipos de adversidades que a vida nos impõe.

E assunto com tal nível de complexidade sempre nos pega de calças curtas e ficamos completamente perdidos sem saber o que fazer.

E acho que no primeiro momento as famílias dão cabeçadas para todos os lados, desesperadas, tentando a todo custo trazer de volta para o convívio do lar o usuário, que é o que me interessa para a construção dos artigos que vou publicar nos próximos dias.

Como não entendo nada disto, sou apenas um curioso tentando entender o que se passa com a juventude que convive no meio deste mundo tão perverso, vou tentar, com alguns posts, aprender e passar alguma informação útil pra quem está convivendo com o problema ou possa vir a conviver.

E não quero, sob hipótese alguma, fazer aqui um tratado sobre comportamentos, psicologia, psiquiatria ou qualquer outro assunto ligado ao mundo do usuário de drogas, porque não tenho a menor condição de fazer isto.

Eu quero apenas falar da maneira mais simples possível deste verdadeiro tormento que se abate cada dia com mais violência sobre os grupos familiares e os indivíduos.

Deste tormento que vai inutilizando e matando pessoas jovens - inteligentes - que têm toda a vida pela frente.

E que levam com eles, para o buraco negro das consequências do vício, os pais e irmãos que lutam desesperadamente para socorrer o ente querido preso nas garras do monstro.

E o monstro não tem piedade, nem ética... nem rosto definido.

E devora a vítima, e a todos que estão a sua volta, com uma voracidade incontrolável.

E fique sabendo: o vício é incansável; ele não dorme nunca. Nem durante o dia, nem à noite.

No próximo post vou começar listando as drogas mais comuns e suas características.
O que não é uma tarefa simples!

Continua...

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TõeRoberto
Bibliografia:Artigos da Internet/Jornais/Revistas/Juventude&Drogas:Anjos Caídos-Içamitiba

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