terça-feira, 22 de dezembro de 2009

E por falar em drogas! - Parte 3

Recebi diversos e-mails questionando o meu post 'E POR FALAR EM DROGAS! - PARTE II - DE 09OUT08 - a respeito do uso da maconha.

Tipo: falei dos malefícios, não falei dos supostos 'benefícios' da Canabbis.

Antes de continuar, quero ressaltar que não quero entrar no mérito das questões relacionadas à legalização da erva, que obviamente passa pelo campo da corrupção policial, pelo lucro dos traficantes e pelo claro sofrimento das camadas marginalizadas da população que convivem diariamente com o mundo do comércio das drogas, onde está incluída a maconha.

Ou pelo uso medicinal da erva que vem sendo defendida para o controle da dor crônica e do enjôo causado por tratamentos para câncer; para restaurar o peso dos portadores de Aids - ela dá fome; para aliviar os sintomas da esclerose múltipla; para baixar a pressão intraocular - nos portadores de glaucoma; ou no tratamento da ansiedade, etc.

Ou pelo testemunho de usuários que dizem que serve para relaxar, sentir-se melhor, ajudar a dormir, superar aborrecimentos, etc.

Isto supostamente em pequenas quantidades, não para o usuário desvairado.

Pode-se dizer que álcool - e até o tabaco - também em pequenas quantidades, fazem o mesmo efeito.

Não sou especialista e não quero discutir, como se especialista fosse, estas questões que abordei.

No referido post realmente abordei os problemas relacionados ao uso da maconha, como também do álcool e do tabaco.

É sabido que o sujeito que toma a sua 'cervejinha', fuma o seu 'cigarrinho' e dá os seus 'tapinhas' nos finais de semana ou numa balada não entra muito no mérito da preocupação social em relação ao uso de drogas.

O usuário que abordei foi o viciado crônico: aquele que bebe, fuma e dá os seus tapinhas diversas vezes ao dia.

Aquele que deixa de cumprir as suas obrigações pessoais: não trabalha, não estuda, não pratica esportes; torna-se agressivo, passa a mentir, a se omitir; aquele que coloca em risco a sua integridade física, que não escolhe com quem anda, onde usa; aquele que invade o mundo das outras pessoas, passa a ter problemas nos seus relacionamentos; aquele que perde o senso de responsabilidade, aquele que quebra o seu código de ética; o que não percebe que não está mais se divertindo, está se afundando cada vez mais no seu hábito.

É deste usuário que estou falando.

Eu também já fui viciado em cigarro, tomo a minha cervejinha e nunca deixei de lado a minha responsabilidade pessoal por conta de vício.

Também já tomei a minha cervejinha acima do normal e sei o quanto isto altera o comportamento das pessoas.

Quero lembrar que estou escrevendo esta matéria porque sou leigo em relação aos diversos tipos de drogas, e quero aprender para passar alguma informação a respeito do assunto.

Eu não sei se este mundo é o inferno, o paraíso, ou o purgatório pra muita gente.

Mas pela quantidade de gente que morre, que é internada, e que é assassinada todos os dias alguma coisa de ruim deve ter.

O que você acha de uma boa ressaca?

Continua...

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TõeRoberto
Bibliografia:Artigos da Internet/Jornais/Revistas/Juventude&Drogas:Anjos Caídos-Içamitiba

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