domingo, 14 de fevereiro de 2010

E por falar em drogas! - Parte final

Hoje estou encerrando o meu longo, mas breve assunto sobre as drogas.

O tema é vasto, complexo e demanda alterações na legislação, no ponto de vista médico, na educação, na informação e nos relacionamentos entre escolas&alunos e pais&filhos.

As situações são as mais diversas.

Há casos e casos!

Pessoas que usam, mas conseguem se manter estáveis.

Pessoas que têm crises periódicas.

Pessoas com crises permanentes.

Pessoas que são constantemente internadas.

Pessoas que ficam inválidas.

Pessoas que são presas.

Pessoas que são assassinadas.

Pessoas que morrem.

Ao ler diversos textos sobre o assunto percebi uma coisa: a maioria das drogas é sempre aliada ao consumo de álcool.

E a maconha, quase sempre, é uma delas!

E como disse antes, quero falar um pouco mais sobre a maconha.

Quero falar sobre a maconha e o seu usuário, incluindo o crônico; aquele que não consegue mais ficar sem fumar.

Como o assunto é de extrema complexidade, vou apenas listar linhas de comportamentos adotadas pelo usuário que aos poucos vai se tornando crônico.

A) - Primeiro, o viciado em maconha acha que não é viciado e pode parar quando quiser.

B) - Ele para, mas basta um 'tapinha' numa roda de amigos para o vício voltar.

C) - O viciado abandona a droga, mas não abandona o vício.

D) - A distorção da personalidade torna-se marcante: mentiras, omissões, truques, esquemas para arrumar dinheiro.

E) - A ética vai embora.

F) - O aproveitamento escolar e o senso de responsabilidade diminuem.

G) - Quanto maior for a 'fissura' maior é a perda da moral e da ética.

I) - O usuário fica sem vida, sem ambição.

J) - Ele fica agressivo quando é contrariado.

K) - Ele padece de ansiedade, depressão e pânico.

L) - A disciplina desaparece.

M) - O sentimento de gratidão - comum na relação dos filhos com os pais - se esvai.

N) - Desaparece o sentido de cidadania.

O) - O viciado diminui a sua capacidade de enfrentar frustrações; chega a não atuar, participar de nada, com medo de não dar certo, não conseguir o seu objetivo.

O viciado acha que não faz mal a ninguém, mas e o martírio dos pais, principalmente o da mãe?

Ele não entende que pessoas com ética não sacaneiam pessoas próximas, que os amam.

O tratamento é complexo, pois o usuário de maconha não acha que faz nada errado, acha que ela é benéfica e defende, inclusive, a sua legalização.

Não entende que há uma diferença crucial entre dar um 'tapinha' de vez em quando - que por sinal também é ilegal - e fumar o dia inteiro, o tempo inteiro.

Com a quebra da ética, a mentira é um dos maiores prejuízos de relacionamentos causados pelo consumo da maconha.

Para mim ficou bem claro que as relações interpessoais do viciado tornam-se bastante conflitantes, principalmente com as pessoas com quem convive - pais e irmãos, na maioria das vezes.

E por aí vai!

Eu acho que o prejuízo pessoal do viciado em drogas e dos que o cercam não tem tamanho.

Nem limites.

Nem hora pra começar nem terminar.

(...)

Espero que tenha contribuído um pouquinho para o entendimento dos leitores do FALAS DA BOCA.

Para mim, escrever essas matérias, foi bastante gratificante e interessante.

E agora vou dar um 'tapinha' na minha cervejinha, porque um 'tapinha' numa cervejinha é algo que não faz mal a ninguém.

Faz até bem!

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TõeRoberto-10:238
Bibliografia:Artigos da Internet/Jornais/Revistas/Juventude&Drogas:Anjos Caídos-Içamitiba

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