terça-feira, 7 de agosto de 2007

O PÁSSARO DÉBIL

POESIA: SOBRE HOMENS&PÁSSAROS

Explode o grito

do meu pássaro débil
em patéticas cantigas
ao luar.

Bethoveanos dedos
procuram nebulosas formas
da Jobiniana melodia
que aos homens afoga
com suas Águas de Março.

De nada somos feitos:
eu e meu pássaro debilóide.
- Quem foi Freud?
O homem que compunha psicoses
ou o cantor da liberdade?

Não o sabe meu pássaro.
Se soubesse
mudo permaneceria o bico.
Escorado é o mundo
em palavras sem sentido.
Loucos somos
e nossa loucura é iníqua.


(Fonte: Poema - Autoria de TõeRoberto)
Post in João Pessoa/PB

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