POESIA: SOBRE HOMENS&PÁSSAROS
Com um punhado de lirismo e umas tantas
palavras gastas
sou todo fala na arquitetada praça.
Tremo os lábios
engulo as facas
e falo:
Falo sob o peso do silêncio
e das faltas
sob o domínio da mordaça
e do capacho.
Falo:
a língua salta
a consciência ladra e ataca.
Soam as sirenes
brilham as luzes
mugem as vacas
e a multidão se espalha feito uma
água rasa
uma água rala
sobre o concreto frio da praça.
A pulsação é falha
o coração se atrapalha
e eu choro
calmo e silencioso
na solidão cinzenta da tarde.
(Fonte: Poema - Autoria de TõeRoberto)
Post in João Pessoa/PB
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
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