sábado, 27 de dezembro de 2008

ROMIXINAIDE GABRIELE

- Aos poucos, Romixinaide Gabriele, fui entendendo as minhas carências!

- Primeiro, chorava quando você ia ao shopping.

- Tomava prozac quando você viajava 10 kms.

- Me agarrava à Bíblia, com você no avião.

- Tentava me matar, com você em São Paulo.

- Sofria, Romixinaide, com qualquer movimento seu; eu enfiava a minha vida você sabe onde e me ajoelhava diante da sua fotografia - o meu Deus.

- Caralho!... Babaca, idiota, imbecil era o meu nome!

- Atanásio Augusto, do nada, bebeu do meu poço de vida, da fonte da minha eterna angústia e se lambuzou com todo o afeto que me pertencia.

- Enfiei o dedo você sabe onde, enfiei minhas carências você sabe onde e mandei você e Atanásio tomar você sabe onde.

- E pronto, não há carência que uma dor de corno não cure!
.
TõeRoberto-03:12-post in jampa/pb

Nenhum comentário: